Professor do Cursinho da Poli avalia os resultados do Brasil no Pisa

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Divulgado a cada três anos, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) avaliaram 600 mil estudantes de 15 anos de 80 países diferentes. No Brasil foram avaliados cerca de 13.000 estudantes.

A prova analisa as habilidades dos alunos em relação à leitura, matemática e ciência. Além de realizar um questionário com estudantes, professores, diretores de escolas e pais.

Para o Diretor do Cursinho da Poli e Presidente da Fundação PoliSaber, Giba Alvarez, “O Brasil manteve a sua média em relação aos anos anteriores, e mesmo incluindo muita gente na escola, o país não perdeu as suas notas nas disciplinas avaliadas. Porém, reduzir o Pisa somente as médias é reduzir muito a complexibilidade que a avaliação pode nos trazer”.

De acordo com o estudo, 68,1% dos estudantes brasileiros estão no pior nível de proficiência em matemática e não possuem nível básico. Assim, o país caiu da posição 65ª para a 70ª posição nesta disciplina.

Em ciências, nenhum aluno conseguiu chegar ao topo da proficiência na área e 55% não atingiram o nível básico. Na avaliação sobre leitura e compreensão de texto, o país também não avançou. Cerca de 50% dos brasileiros não atingiram o mínimo de proficiência que todos os jovens devem adquirir até o final do ensino médio.

Giba avalia que o estudo aponta que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, pois há uma diversidade social muito social muito pequena, e os resultados mostram que os melhores alunos do país estão localizados em algumas escolas, porém, os piores desempenhos estão espalhados em todo o território nacional. Uma das maiores lições que o Pisa traz, é que sim, a desigualdade social atrapalha o desempenho escolar. Outro dado preocupante é sobre a avaliação no clima escolar. Cerca de 30% dos alunos apontaram já sofrem algum tipo de bullying por pelo menos, uma vez ao mês.

O objetivo do Pisa é ir além do que o estudante absorveu ou não do conteúdo dentro da sala de aula, é também observar se ele consegue aplicar os conhecimentos fora da escola. Por meio deste teste, é que acontece a comparação dos níveis de aprendizagem, dos sistemas de ensino e como podemos melhorar o seu desempenho.

Para o professor, “o pisa informa que as questões educacionais brasileiras não se resolvem somente com a sala de aula, são necessárias melhorias no ambiente escolar, nas questões relacionadas à violência em torno da escola, a valorização da própria escola e na formação dos professores. Esses são dados que o Brasil precisa encarar. O Pisa mostra caminhos, o que o Brasil precisa ver é justamente quais são as principais informações que o relatório nos dá, para que possamos melhorar não só a escola brasileira, mas todo o nosso sistema educacional”, finaliza.

Matéria originalmente publicada pelo Portal Por Dentro de Minas. Clique aqui e visualize o seu conteúdo. 

Matéria originalmente publicada pelo Jornal Gazeta de Brasília. Clique aqui e visualize o seu conteúdo. 

Matéria originalmente publicada pelo Portal Mundo do Marketing. Clique aqui e visualize o seu conteúdo. 

Matéria originalmente publicada pelo Portal Joseense News. Clique aqui e visualize o seu conteúdo. 

Matéria originalmente publicada pelo Portal Gazeta do Dia, do Mato Grosso. Clique aqui e visualize o seu conteúdo.

 

Eduardo Micheletto
Eduardo Michelettohttp://www.minutomicheletto.com.br
Jornalista e Radialista, pós graduado em Comunicação Organizacional e Comunicação e Marketing, além de ter realizado diversos cursos de extensão nas áreas de Marketing Digital e Experiência do Usuário (UX). É Diretor da Micheletto Comunicação e membro da Associação Profissão Jornalista (APJor).

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