A região de Santana, uma das principais da Zona Norte teve sua primeira morte por dengue confirmada pela Subprefeitura local, no dia 5 de junho. Vale lembrar que o combate do mosquito Aedes aegypti, chikungunya e o vírus da zika deve ser realizado por todos, seja o poder público (Prefeitura e Secretaria de Saúde), ou pela população, que possui um papel fundamental, pois é ela que reside nos locais de maior incidência, logo, as suas casas devem ser os primeiros locais a serem observados, cuidados e preservados.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, a Zona Norte de São Paulo é a região da cidade que registrou o maior número de casos confirmados de dengue neste ano com 911 notificações, de janeiro a abril. Se somarmos as quatro regiões da cidade, foram registrados 3.164 casos da doença contra 578 em todo o ano de 2018.
Se os números são assustadores na cidade, eles não são muito diferentes no Estado, onde foram registrados 85 mil casos no mesmo período, ou seja, cerca de seis vezes mais do que em 2018 inteiro, quando foram registrados 14 mil casos. É preciso ter conscientização de todos. Se todos ajudarem, podemos vencer juntos mais essa batalha.
Para que estes números não ganhem proporções ainda maiores, a população deve tomar alguns cuidados no combate a mais este inimigo da saúde pública. Veja algumas dicas:
- Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.
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Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
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Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.
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Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
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Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável, etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
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Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
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Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
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Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.
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Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.
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Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos.
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Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.
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Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.
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Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.
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Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.
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Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.
Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo.