Conhecido por produzir filmes que retratam uma abordagem mais densa, mesclando fantasia e a criação de novos universos onde o bem e o mal não sejam tão estereotipados, o diretor Tim Burton repetiu a fórmula de seus últimos sucessos em seu novo longa “O Lar das Crianças Peculiares”.
Aliás, o filme é uma adaptação de uma das 100 obras mais importantes da literatura jovem de todos os tempos, e que já foi traduzido para mais de 40 idiomas, virando um best seller nos Estados Unidos, além de ficar 52 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times, inclusive, atingindo o topo.
Assim como toda adaptação para a telona, sua essência e seu roteiro são inseridos em um novo contexto fazendo com que milhares de fãs acabem se decepcionando com o que estão vendo, porém, Tim Burton esquece todas as premissas de recriar o mundo mágico e colorido retratado na obra, que mistura ficção e fotografia para contar uma história de um garoto de 16 anos, que embarca uma aventura até uma ilha na costa do País de Gales para descobrir o verdadeiro motivo por trás da morte de seu avô.
Seu roteiro preciso, que muito nos remete ao primeiro sucesso do diretor, o clássico “Edward Mãos de Tesoura”, nos remete a uma leitura sobre os horrores do holocausto, já que a história se passa durante a segunda guerra mundial e as crianças especiais precisam se esconder porque os vilões querem extermina-las.
Outro destaque fica por conta dos precisos efeitos visuais. Cada peculiaridade das crianças é muito bem realizada, destaque para algumas cenas no fundo do mar, são deslumbrantes, de tirar o ar.
Vale a pena ir ao cinema mais próximo da sua casa e conferir mais este sucesso.
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