Pix por aproximação estreia no Brasil com limite de R$ 500 e mais agilidade nas transações

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Na última sexta-feira, 28 de fevereiro, o Pix por aproximação passou a ser oferecido por diversas instituições financeiras, ampliando a conveniência e a rapidez das transações realizadas com o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC). Com um limite inicial de R$ 500 por operação e sem restrição de valor diário, a nova funcionalidade promete otimizar ainda mais a experiência dos usuários, tanto consumidores quanto empreendedores.

Como funciona o Pix por aproximação?

O novo modelo permite que clientes realizem pagamentos simplesmente aproximando o celular de uma maquininha ou outro dispositivo compatível. Para isso, é necessário que a conta bancária esteja vinculada a uma carteira digital que ofereça o recurso e que o smartphone possua a tecnologia Near-Field Communication (NFC), além de estar conectado à internet.

O processo de pagamento ocorre em poucos segundos:

  1. O recebedor exibe um QR Code na maquininha, que transmite os dados do pagamento via NFC.
  2. O cliente aproxima o celular no mesmo local onde normalmente utilizaria um cartão.
  3. As informações da transação aparecem na tela do smartphone para conferência.
  4. O pagamento é autorizado pelo método de desbloqueio do celular (senha, biometria ou reconhecimento facial).

O que muda para os consumidores?

Para os clientes, a adoção do Pix por aproximação pelas instituições financeiras não é obrigatória, ou seja, depende da disponibilização da funcionalidade pelas carteiras digitais e bancos. Para verificar se o serviço já está disponível, o usuário pode acessar o aplicativo da sua instituição e conferir a opção no menu de pagamentos.

Além da rapidez e comodidade, o Pix por aproximação oferece mais segurança ao evitar a necessidade de digitação de senhas em maquininhas e reduzir o contato físico, seguindo uma tendência já consolidada nos pagamentos via cartão contactless.

E para os empreendedores?

Para os lojistas, a aceitação do Pix por aproximação também é facultativa. No entanto, para receber pagamentos dessa forma, é preciso que as maquininhas estejam habilitadas para a funcionalidade. Algumas empresas de máquinas de cartão já adaptaram seus dispositivos, enquanto outras estão em processo de implementação da tecnologia.

Com a crescente adesão do Pix como meio de pagamento no Brasil, oferecer o Pix por aproximação pode representar um diferencial competitivo para os comerciantes, agilizando o fluxo de caixa e reduzindo custos com taxas de transação.

Limites e personalização do serviço

Inicialmente, o valor máximo por transação será de R$ 500, sem um teto diário. Contudo, o próprio cliente poderá configurar limites personalizados dentro do aplicativo do seu banco, garantindo mais controle sobre os gastos. Além disso, as regras de segurança do Pix continuam valendo, e cada instituição seguirá os limites estabelecidos para esse tipo de pagamento.

Expansão da tecnologia nos bancos

Além das carteiras digitais, alguns bancos já começaram a oferecer a funcionalidade do Pix por aproximação diretamente em seus aplicativos. Assim como no caso das carteiras digitais, a disponibilização do serviço depende de cada instituição, e os clientes devem verificar no aplicativo do banco ou entrar em contato com a central de atendimento para saber se já podem utilizar a nova modalidade.

Um passo à frente na digitalização dos pagamentos

O Pix por aproximação chega como mais um avanço na transformação digital dos meios de pagamento no Brasil. Com ele, consumidores ganham mais agilidade no dia a dia, e empreendedores têm mais uma alternativa para facilitar as vendas. A expectativa é que, com a adesão progressiva de instituições e lojistas, a modalidade se torne tão popular quanto os pagamentos tradicionais por QR Code.

Eduardo Micheletto
Eduardo Michelettohttp://www.minutomicheletto.com.br
Jornalista e Radialista, pós graduado em Comunicação Organizacional e Comunicação e Marketing, além de ter realizado diversos cursos de extensão nas áreas de Marketing Digital e Experiência do Usuário (UX). É Diretor da Micheletto Comunicação.

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