Desde o fim do século 19, nos Estados Unidos da América, no Brasil e em vários outros países ocidentais, o dia 1º de maio é tido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador. Tal data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadeou a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA), no dia 1º de maio de 1886.
No caso específico do Brasil, a menção ao dia 1º de maio começou em 1890, quando a República já estava instituída e começava um processo acentuado do desenvolvimento da indústria brasileira.
De lá para cá, muita coisa mudou, mudamos de sistemas políticos, tivemos vários presidentes e a nossa moeda teve diversos nomes até chegar ao Real. Estas alterações causaram um caos no Brasil atual, que necessita gerar mais empregos. Recentemente realizamos a tão aclamada Reforma Trabalhista, porém, o novo governo terá muitos desafios, como a Reforma da Previdência, o controle dos gastos públicos, entre outras prioridades.
Com a eleição de Bolsonaro, o mercado deu uma reagida, e a criação de empregos com carteira assinada iniciou o ano com o segundo melhor nível para o mês em seis anos.
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 34.313 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos caiu 56% em relação a janeiro de 2018, quando havia sido abertos 77.822 postos formais de trabalho. No entanto, esse foi o segundo melhor janeiro para o mês desde 2013, quando havia sido criadas 28,9 mil vagas, mostrando que o pais está aos poucos recuperando a sua força.
Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo.