A atual crise econômica fez crescer no país, um número acelerado de empreendedores que buscam não só um negócio próprio, mas também uma fonte de renda. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 11,1 milhões de empresas foram criadas por necessidade nos últimos 3,5 anos no Brasil, mostrando um crescimento de 29%, em 2017, para 43%, em 2018, totalizando um número de 48,2 milhões de empreendedores no país.
E nesta toada, é que surgiram os Micro Empreendedores Individuais (MEIs), que é uma pessoa que trabalha por conta própria e se formalizou como pequeno empresário. A representatividade dos MEIs no mercado cresceu junto com o desemprego. Das 955,3 mil empresas abertas entre janeiro e maio deste ano, 79,2% eram MEIs, segundo dados da Serasa. Em 2017, essa parcela ficava em 42%.
Entre as atividades econômicas mais frequentes, estão na atuação como cabelereiro, vendedor, fabricante e promotor de artigos de vestuário e acessórios, pedreiros para atuação de obras de alvenaria, atividades de tratamento de beleza, além de serviços domésticos.
Ao se formalizar como MEI, o profissional autônomo continua a contribuir com o INSS e tem acesso a linhas de crédito para empresas, que em geral têm taxas de juros mais baixas do que as cobradas no crédito pessoal.
Para se enquadrar na categoria, o empresário deverá ter, atualmente, como limite de faturamento, R$ 81.000,00 por ano, não podendo ter participação em outra empresa como sócio ou titular e possuir no máximo um empregado com salário limitado ao mínimo vigente ou o piso da categoria.
Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo.