O coaching tem conquistado cada vez mais espaço entre profissionais que buscam alcançar metas, destravar o potencial e encontrar equilíbrio em diversas áreas da vida. Mais do que uma profissão, trata-se de um método estruturado de desenvolvimento, que foca na evolução pessoal e profissional por meio da autorreflexão, do planejamento e da ação.
De acordo com o coach Adriano Machado, que atua com foco em business coaching — voltado para executivos e líderes de negócio — o processo tem como base perguntas estratégicas, tarefas práticas e uma jornada de autoconhecimento.
“O coaching trabalha com uma visão clara de presente e futuro. Nosso foco está em entender onde a pessoa está, quais são suas habilidades, metas e, a partir disso, construir um plano prático para atingir esses objetivos”, explica Adriano.
O método parte da premissa de que, para atingir alta performance, é necessário que o indivíduo esteja bem posicionado em todas as áreas da vida — como carreira, saúde, finanças e relacionamentos. Durante o processo, o coach conduz uma análise de equilíbrio pessoal, ajudando o coachee a identificar bloqueios emocionais, crenças limitantes e padrões de comportamento que comprometem os resultados. “A gente ajuda o coachee a se auto perceber, entender suas travas emocionais e ressignificar crenças que não servem mais. Isso faz com que ele retome o caminho com mais consciência e força”, reforça Machado.
Embora, por vezes, aproxime-se de temas emocionais, o coaching não substitui terapias. A proposta é orientar pessoas com objetivos definidos, que não sabem como alcançá-los, seja na vida profissional, familiar ou nos negócios. O processo é prático, com tarefas entre as sessões, leituras, vídeos e atividades voltadas ao fortalecimento do mindset.
O método moderno de coaching tem raízes na filosofia socrática e foi popularizado a partir da década de 1970 pelo ex-tenista Timothy Gallwey, considerado o pai do coaching, que aplicava perguntas reflexivas para aprimorar a performance mental de atletas. Esse modelo se expandiu para o mundo corporativo e hoje é utilizado globalmente por executivos e empreendedores. “Vivemos numa era onde todos têm acesso às respostas. O diferencial está em quem sabe fazer as perguntas certas. E esse é o papel do coaching: provocar a autorreflexão e gerar movimento a partir dela”, conclui Adriano.
O mercado segue aquecido, impulsionado pela busca constante por produtividade, clareza e equilíbrio. E, para quem já atua em alto nível, o coaching se torna uma ferramenta pontual e estratégica: com menos sessões, mas com mais profundidade e foco. Afinal, quando a transformação acontece de dentro para fora, os resultados se tornam sustentáveis e duradouros.