O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou na terça-feira, dia 24, da Assembleia Geral das ONU, em Nova York. Seu discurso foi feito sob medida para manter coesa sua base ainda fiel no Brasil, de cerca de 30% da população. O ultradireitista desafiou seus críticos no cenário doméstico, como os ex-presidentes Lula, Dilma e Temer e mundial, como o francês Macron, que tem se ‘estranhado’ com o brasileiro, pregou contra o ‘socialismo’ e reivindicou o golpe militar de 1964 como uma vitória contra a influência comunista cubana na região. Além disso, ele atacou a proximidade do antigo governo do PT com os venezuelanos.
Bolsonaro também defendeu sua política ambiental para a Amazônia, à qual disse lutar pela Soberania Nacional, e criticou as extensões de terras destinadas aos povos indígenas em meio à crise de imagem, por causa das queimadas recordes na floresta.
“Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses. Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.”, concluiu o presidente.
Sua postura firme, pode trazer um viés, tanto positivo, quando negativo para o Brasil. Agora é só rezar e torcer.
Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo.