Adaptação do best-seller “A Cabana” é um reencontro com a fé que toca o coração

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O filme “A Cabana” ultrapassou a marca de 1 milhão de expectadores no Brasil. Distribuído pela Paris Filmes, o filme atingiu a marca de 800 mil em menos de uma semana em cartaz e teve a melhor média de público por sala de todo o ranking. O longa é uma uma adaptação do best-seller mundial de William Paul Young.

O livro já vendeu 18 milhões de exemplares e foi escrito há dez anos como um presente do autor para seus filhos.  Segundo Young, “o conto foi uma forma de reencontrar a fé e acertar os pontos negativos da minha vida. Além disso, serviu para que eu mostrasse aos seus filhos, um Deus diferente, que perdoa, e que está sempre presente, consolando e dando força para tentar superar as perdas ao longo da vida”.

A missão do diretor do longa, Stuart Hazeldine foi transformar a versão cinematográfica em uma história ainda mais envolvente e emocionante.  As colocações e questionamentos sobre a fé em Deus, assim como a escolha de uma mulher (e negra) para o papel de Papa/Deus podem desagradar aos religiosos mais fervorosos, porém Octavia Spencer está excepcional. Assim como Sam Worthington, vivendo Mack Phillips, o pai que perde a fé após sofrer uma tragédia familiar.

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No elenco estão ainda o israelense Avraham Aviv Alush (como Jesus Cristo), a japonesa Sumire Matsubara (Sarayu, o Espírito Santo), Radha Mitchell (Nan Phillips, mulher de Mack), Megan Charpentier e Gage Monroe (como Kate e Josh, filhos do casal), a brasileira Alice Braga, em ótima participação como a Sabedoria, e Graham Greene, a imagem do Deus homem, com traços indígenas. Várias etnias atuando em perfeita harmonia e mostrando que Deus pode se apresentar das mais variadas formas.

Inicialmente, “A Cabana” aparenta uma história comum, de uma família religiosa, muito unida e que, de repente, sofre uma perda irreparável. A partir daí, ela passa a mesclar um pouco de autoajuda e religiosidade, em que Deus (Spencer) terá de intervir para recuperar a fé de Mack (Worthington) e devolvê-lo à sua mulher e filhos.

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Na história, Mack é um pai atormentado que se culpa por ter perdido a filha caçula num passeio com os filhos. As roupas de Missy, levada por um sequestrador, são achadas numa misteriosa cabana nas montanhas, mas o corpo nunca foi localizado. Quatro anos depois da tragédia sua família está desestruturada e ele recebe um misterioso bilhete para que retorne a tal cabana, onde terá de rever toda sua vida.

O enredo quer mostrar que apesar das coisas ruins que acontecem na vida é possível ver uma luz no fim do túnel e fazer as pazes com o passado. Para alguns, a mensagem pode parecer piegas, mas “A Cabana” é um filme que toca o coração, faz chorar e até repensar na fé em Deus. “Como se fosse uma oração”, como disse o autor do filme na coletiva de lançamento do filme.

Clique aqui e confira o trailer do filme

Eduardo Micheletto
Eduardo Michelettohttp://www.minutomicheletto.com.br
Jornalista e Radialista, pós graduado em Comunicação Organizacional e Comunicação e Marketing, além de ter realizado diversos cursos de extensão nas áreas de Marketing Digital e Experiência do Usuário (UX). É Diretor da Micheletto Comunicação e membro da Associação Profissão Jornalista (APJor).

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