O Prefeito Ricardo Nunes vem fortalecendo o inovador Programa de Recape da Prefeitura. A imprensa em geral vem divulgando as milhares vias que vem sendo recapeadas simultaneamente, nesta que é a maior ação de manutenção das vias e ruas da cidade.
Mas afinal, você sabe como funciona os bastidores do maior Programa de Recapeamento da história do país? Pensando nisso, os jornalistas Matheus Laube e Eduardo Micheletto visitaram a sede da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), e viram de perto o trabalho feito no histórico prédio Martinelli, onde funciona a Secretaria.
“Nós estamos diante de um Prefeito que não se intimida frente aos desafios. Ricardo Nunes é um homem que anda por todos os cantos da cidade. De carro. E nos procurou para que pudéssemos fazer com o máximo de rigor da engenharia, para que São Paulo tivesse via onde as pessoas não chacoalhassem dentro dos ônibus e a capital tivesse as vias à altura do que merece”, explicou Kerolaynny Maia, Engenheira-Chefe do Núcleo de Conservação e Manutenção da Malha Viária da Cidade de São (CONSEMAVI/SMSUB), conhecida como Kerol.
O Secretário Municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezzi, foi atrás de tecnologia que pudesse dizer qual era a condição da malha viária numa cidade em que cabem duas vezes Nova York e sete vezes Buenos Aires. “Em 2017, não tínhamos nenhum parâmetro de quais vias estavam com qualidade péssima, ruim, regular, boa ou ótima. Era uma vistoria feita manualmente. Até que o secretário foi até a USP para criar uma tecnologia que pudéssemos analisar o estado das vias”, explicou Alex Campos, diretor do Controle de Uso de Vias Públicas (CONVIAS/SMSUB).
Alex Campos explica como funciona o sistema. “Foi desenvolvido um equipamento que é acoplado no eixo do carro. Embaixo do banco do motorista, fica um equipamento que transforma em algoritmo a trepidação que o veículo teve, o que é um indicativo da qualidade do asfalto”, disse Alex Campos, que completou dizendo que, pela primeira vez, a cidade descobriu que possui 17 mil quilômetros de vias.
O sistema GAIA foi criado pela SMSUB e a USP, sendo usado pela Prefeitura para avaliação de toda a malha viária de São Paulo. Depois de feito o levantamento, a via passa por um levantamento minucioso da sua condição estrutural. O primeiro equipamento é o PavScan, que scaneia a estrutura detectando se há problemas na estrutura, depois outro equipamento, o FWD, é para analisar a tensão pontual, onde pode detectar problemas mais sérios, e determina se é para abrir valas mais profundas.
A Prefeitura organizou essa mega operação e vai recapear 5,8 milhões de metros quadrados (cerca de 4,5 milhões de metros quadrados já estão em execução ou finalizados), gerando 1.600 novos empregos, estimando um gasto total de R$ 1 bilhão, valor muito menor ao investimento necessário sem a tecnologia. “O recapeamento entrou na lista prioritária e estava previsto no Plano de Metas. Processos eficientes geram economia dos recursos públicos e de tempo”, detalhou Kerol.
O recapeamento está nos territórios das 32 subprefeituras da cidade de São Paulo. “Antes, a gente só descobria o problema quando já estava com o equipamento na rua, fazendo a fresa. Esses equipamentos não são amplamente utilizados em recapeamento, mas planejamento e projeto belo ajudam a economizar dinheiro e tempo”, detalhou Kerol.
Complementando com as tecnologias, as empresas estão usando máquinas importadas com o que há de mais tecnológico e, se quebrar uma, é substituída instantaneamente, afim de não parar as obras. Kerol completou ainda que nem durante Natal, Réveillon e durante as chuvas de verão, as manutenções paralisaram.
Para maior comodidade, todo o maquinário, usado durante as madrugadas, são retirados das pistas, deixando o tráfego livre para circulação no dia a dia, o que ocasionou em elogios pela agilidade e otimização dos serviços. Alex Campos explicou que existe um contrato com empresas, como SABESP e COMGÁS, que possuem tubulações por baixo das vias. “Se é verificado que é preciso fazer algum tipo de acerto embaixo da base, como obra de SABESP, as empresas são acionadas. Existe um acordo para que esse trabalho seja realizado em conjunto, porque depois que o recape passar, a via não pode ser aberta durante um ano, só se for o caso de uma obra emergencial. Se tiver algum problema, a empresa responsável que responderá, pois está no contrato. Sem nenhum ônus pela Prefeitura”, finaliza.
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Matéria originalmente publicada pelo Jornal Acontece Agora. Clique aqui e leia a reportagem completa.