Ainda sem uma data certa para o retorno das suas atividades, as academias de ginástica estão realizando uma série de adequações em seus estabelecimentos para a tão esperada “volta ao normal”.
Novos hábitos como o uso de máscara, medição da temperatura com termômetro eletrônico, limpeza dos calçados antes de entrar no ambiente, além da restrição quanto ao tempo de permanência durante horários de pico, devem ser as primeiras novidades.
De acordo com o levantamento realizado pelo IHRSA Global Report, o Brasil possui cerca de 31.800 academias distribuídas de norte a sul, com 7,952 milhões de alunos, sendo o segundo país com maior número de academias por habitante.
Para Carlos Maiolino, da IFC Itaim Fight Center, “essas adequações serão importantíssimas para o funcionamento, porém, ao longo dos anos, tivemos que nos adequar as diversas mudanças ocorridas nas academias, como o aumento de modalidades e de usuários. Para este momento específico, trabalharemos com agendamento de horários, número limitado de frequentadores por espaço, uso de máscaras, além de uma higienização completa nos equipamentos, entre outros.
Segundo dados da Associação Brasileira das Academias, 80% das academias são micro ou pequenas empresas e dependem necessariamente do pleno funcionamento de suas atividades para se mantem.
“O momento atual está sendo muito difícil para todos os proprietários de academia, fazendo com que nós, tenhamos que realizar diversas atividades, como revenda de produtos e de equipamentos que estavam com pouco uso. Além disso, tivemos que nos adequar ao sistema Delivery. Estamos nos reinventando, pois temos um custo alto para manter a nossa estrutura, como aluguel, salários, entre outros gastos”, conta Mário Cruz, dono da academia Spartan Fight-Fit, em Itaquaquecetuba.
Serviço:
IFC Itaim Fight Center – Endereço: Praça Lauda Lopes, 01, Vila Curuçá
Spartan Fight-Fit- Endereço: Av. Gonçalves Dias, 788 – Pq. Residencial Marengo, Itaquaquecetuba