O Coronavírus e as Redes Sociais

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A epidemia do coronavírus é a primeira da era das redes sociais, e com ela, há muitas Fake News que acabam confundindo as pessoas em relação às principais medidas de prevenção que são lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com suspeitos da doença, por exemplo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Covid-19 está presente em 114 países, e até o momento houveram 4.291 mortes. Números alarmantes que está deixando o mundo perplexo.

social-media-1795578_1920Principal rede social do mundo, com 2,6 bilhões de usuários, o Facebook realizou mais de 31 milhões de interações em links sobre o tema desde o começo do ano. Desde a divulgação do primeiro caso no Brasil, a média diária de interações na rede saltou de 100 mil para 2,7 milhões. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro país que mais utiliza a ferramenta, com 130 milhões de usuários.

Porém foi o Twitter, que trouxe maior interatividade entre os usuários. Desde o dia 15 de janeiro, foram publicados mais de 3,3 milhões de tuítes sobre o coronavírus. Com o primeiro caso confirmado no Brasil, mais de um milhão de menções ao vírus foram feitas em menos de 48h.

Não podemos esquecer do Whatsapp, que possui 2 bilhões de usuários no mundo, sendo que 96% dos brasileiros com acesso a um smartphone usam o WhatsApp como seu principal método de comunicação.

Para conter as “Fake News”, a ferramenta mostra a desde junho de 2018, a tag “Encaminhada” acima das mensagens que você recebe de alguém e repassa para outro alguém. O objetivo disso é justamente determinar se você é ou não o autor daquela mensagem. Se você recebeu uma mensagem vinda de algum amigo ou parente contendo alguma informação duvidosa, é bem provável que essa tag apareça. Neste caso, verifique sempre os fatos quando você não tiver certeza de quem escreveu a mensagem original.

Porém, isso ainda é muito pouco para conter os males da falsa informação, ou da manipulação das mesmas no ambiente web. Por isso, antes de compartilhar algo, veja se a fonte é confiável, e procure checar as informações. Isso diminuirá as Fake News espalhadas na rede.

Matéria originalmente publicada pelo Portal do Grupo Acontece de Jornais e Revistas. Clique aqui e leia o conteúdo completo. 

Eduardo Micheletto
Eduardo Michelettohttp://www.minutomicheletto.com.br
Jornalista e Radialista, pós graduado em Comunicação Organizacional e Comunicação e Marketing, além de ter realizado diversos cursos de extensão nas áreas de Marketing Digital e Experiência do Usuário (UX). É Diretor da Micheletto Comunicação e membro da Associação Profissão Jornalista (APJor).

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