Segundo dados do estudo “Carcinoma Hepatocelular: Barreiras ao Acesso, Diagnóstico e Tratamento no Cenário Brasileiro Atual”, o câncer de fígado é o terceiro que mais mata no mundo: por ano são 700 mil mortes. No Brasil, de 2011 a 2015, mais de 44 mil pessoas morreram por causa da doença e o diagnóstico tardio é uma das razões para o elevado número de óbitos.
O diagnóstico do câncer de fígado é feito com a ultrassonografia. Pessoas com cirrose ou que tenham vírus de hepatite B ou C devem fazer o exame a cada 6 meses. O câncer de fígado é uma doença silenciosa. Nos estágios avançados, o paciente pode apresentar fadiga, febre, dor abdominal, perda de peso e ascite. O tratamento depende do estágio. Na fase inicial, a remoção do tumor e o transplante são considerados tratamentos curativos.
Para o Dr. Rogério Alves, um dos melhores exames que há na área, “é o FibroScan, que também chamado de Elastografia Hepática Transitória. Este exame é usado para avaliar o grau de rigidez do fígado, determinando a fibrose, caracterizada por alterações hepáticas causadas por diversas condições, como a hepatite pelos vírus B e C, esteatose hepática (gordura no fígado) e qualquer doença que agrida o fígado. O resultado é imediato e mostra a saúde do fígado, permitindo ao médico avaliar e monitorizar a evolução de doenças, independentemente de tratamento ou outros fatores, além de poder ser feito diversas vezes, permitindo a evolução constante do fígado sem riscos para o paciente. Ajuda também a prever complicações em situações, como a cirrose hepática. Além da determinação do grau da fibrose hepática, pode ser realizada a quantificação da esteatose hepática (gordura no fígado) pelo CAP e acompanhar a sua evolução. Esta possibilidade permite ao médico agir com medidas preventivas que objetivam a melhora do quadro, sua cura ou a piora progressiva até a cirrose e o câncer do fígado”, finaliza.
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