Mais uma vez a segurança pública do país foi colocada em cheque. Desta vez, o ocorrido foi no Rio de Janeiro, onde um homem fez 39 passageiros de um ônibus da Viação Galo Branco como reféns na Ponte Rio-Niterói.
O sequestrador foi morto por atiradores de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O sequestro se iniciou por volta das 5h30 e durou cerca de quatro horas. A arma do sequestrador era de brinquedo, mas, segundo os policiais responsáveis pela ação, o homem jogou combustível no veículo e ameaçou incendiá-lo. Os passageiros foram libertados, e nenhum dos 37 reféns ficou ferido.
Depois da morte do sequestrador, o governador Wilson Witzel (PSC) foi à Ponte Rio-Niterói de helicóptero, abraçou os policiais e vibrou com a ação dos agentes de segurança.
Atos como este, acontecem aos montes em nosso país, tão fragilizado diante da violência do cotidiano, seja pelas inúmeras organizações criminosas, ou pelo desespero de muitas pessoas. Cabe aos nossos governantes dar sustentação para este tipo de ação para acabar com o crime organizado, seja no Rio, em São Paulo ou em qualquer outro lugar.
Desta vez, tivemos um “atirador de elite” competente para salvar os passageiros, mas nem sempre temos essa “sorte”, e em muitas outras situações acabamos sendo vítima de situações que poderiam ser evitadas por todos nós.
Para termos uma noção mais grandiosa do acontecimento, cerca de 150 mil veículos passam por dia pela Ponte Rio-Niterói. Sendo que nos horários de pico, cerca de 8 mil carros passam por hora pela ponte.
Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo.