Maior craque brasileiro da atual geração, o atacante Neymar vive uma fase complicada em sua curta e gloriosa carreira. Sua ida para o PSG, da França parece não ter sido a melhor escolha profissional, e o seu futebol, até então, elogiado em todo o planeta acabou sumindo diante de tantas polêmicas extracampo.
Sabemos que o futebol é um meio de ascensão social em um país com graves problemas de desigualdade como o Brasil, e que muitos pais, veem em seus filhos atletas, uma oportunidade de melhorarem de vida e mudarem o destino de suas gerações futuras.
O caso de Neymar se encaixa perfeitamente neste caso, seu pai, é empresário e cuida de toda a sua vida fora dos campos. É ele que defende o atleta das principais críticas e bate-boca com quem o critica.
No começo de sua carreira, o então jovem Neymar desrespeitou o então treinador do seu antigo clube. Na época, Renê Simões, outro treinador brasileiro, disse que estávamos criando um “monstro”. Renê foi execrado por milhares de jornalistas, porém, o comportamento “mimado” de Neymar, nos faz refletir sobre esse pensamento.
Durante a última Copa do Mundo, o atacante ficou “rotulado” com o seu cai cai após as jogadas mais ríspidas. Muitos memes foram criados e seu pai o defendeu das mais duras críticas, mais uma vez “passando a mão” na cabeça do filho.
No carnaval, Neymar estava no Brasil, aproveitando as belezas da época, enquanto seus companheiros de clube, estavam correndo atrás de uma vaga nas quartas de final da Champions Legue. O PSG acabou sendo eliminado e a culpa pela desclassificação caiu toda nas costas do brasileiro, acusado de “tumultuar” o vestiário da equipe.
Cabe a nós, discutirmos e analisarmos melhor os nossos ídolos e craques, estando eles, dentro ou fora de campo, sobre os valores que cada um nos transmite e principalmente, os exemplos que eles deixam para as nossas crianças.
Matéria originalmente publicada pelo Jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e veja o seu conteúdo completo.
