Internet completa 30 anos e mostra como mudou o mundo

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Compras online, sites ou o YouTube não existiriam se há três décadas um cientista britânico não tivesse pensado em trocar informações via computador globalmente. A ideia dele transformou o mundo – não apenas para melhor.”Vague but exciting…” (“Vago, mas excitante…”) Essas três palavras, seguidas de reticências, foram escritas à mão num memorando por um jovem funcionário do centro de computação da atual Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), em março de 1989. Até hoje, o título do documento continua não despertando suspeitas: “Gestão da Informação: Uma Proposta”.

O nome do jovem cientista era Tim Berners-Lee. O britânico havia sido contratado pelo CERN, nas proximidades de Genebra, como desenvolvedor de software. O comentário escrito à mão era do seu chefe na época, que no início tinha apenas uma vaga ideia do que tinha chegado à sua mesa. Berners-Lee só queria organizar o caos de dados na instituição de pesquisa, mas acabou organizando a comunicação no mundo todo.

A primeira ideia transformou-se num kit de montagem que todos os internautas hoje em dia usam e conhecem: o britânico pensou em coisas como o primeiro navegador, a World Wide Web (rede mundial de computadores, ou internet), a linguagem de programação HTML, e a URL, localizador por meio do qual as páginas da internet podem ser encontradas.

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De lá para cá, muita coisa mudou, da internet discada até a banda larga, da internet sem interação dos usuários até as redes sociais, enfim, tudo isso, fez e faz, da internet ser um veículo de comunicação de extrema importância, tirando “leitores” dos jornais, “ouvintes” das rádios, e até “telespectadores” da Televisão, mudando todo o panorama publicitário que fragmentava o mercado.

Porém, como tudo que é “novo” a internet também trouxe, e traz “fatores perturbadores” na ferramenta, como a franca exposição dos usuários em manifestações de ódio, além da atuação de hackers patrocinados por estados e organizações criminosas. Além dos diversos modelos de negócios financiados com anúncios destinam-se apenas a clickbait (conteúdo voltado à geração de receita de publicidade online), enquanto notícias falsas, ou fake news, se espalham cada vez mais.

Matéria originalmente publicada pelo jornal Semanário da Zona Norte. Clique aqui e visualize o seu conteúdo completo. 

Eduardo Micheletto
Eduardo Michelettohttp://www.minutomicheletto.com.br
Jornalista e Radialista, pós graduado em Comunicação Organizacional e Comunicação e Marketing, além de ter realizado diversos cursos de extensão nas áreas de Marketing Digital e Experiência do Usuário (UX). É Diretor da Micheletto Comunicação e membro da Associação Profissão Jornalista (APJor).

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